terça-feira, 3 de julho de 2012

TORMENTA

Caiam as muralhas. Icem as bandeiras.
Toquem as flautas e os acordeons
Meu amor vai passar por essa aléia.
Vai de flores nos cabelos
Com um vestido azul voando ao vento.
A sorrir e a cantar
Nossa canção de amor.


Abram as portas dos castelos todos do mundo
Minha amada vai desfilar pela cidade
Com as urgências da paixão que em mim habitam
Meu peito se reveste de primores
Dessa louca paixão apenas começada
Ao vê-la toda primavera em desfile
A sorrir e a cantar
Nossa canção de amor.


Tirem os grilhões dos humanos escravos.
Minha amada traz a bandeira vermelha da liberdade.
Para desencarcerar os meus desejos
Eu vou partir para o mundo do iceberg
Mas levo seu olhar comigo e seu belo corpo
Feito uma sereia a dormir nas águas do mar.


Esse amor é premente para o mundo de mim
É meu vulcão que irrompe em magmas quentes
E traz o perfume e a cor das noites brasileiras
Abram as portas de todos os templos das deusas
Minha amada vem de vestido novo e azul bailando
E cantando a nossa canção.


Ato minhas mãos ao vento e mato a saudade
Olhando as curvas do belo corpo em transe
Preciso, ah, como eu preciso ser eterna
Para ter essa maravilha de mulher nos braços meus.

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